segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O nosso futuro, tem futuro...


Pensámos que todos os músicos, ou quase todos, sentem o mesmo. Não se pode dizer que são nervos, ou que é medo. É outra coisa... é aquela sensação na barriga de que tanto falam, mas nunca ninguém soube explicar exactamente o que é. Só podemos afirmar o seguinte "É boa", e existem poucas coisas a que se lhe compare. Confessamos que é preciso ser um pouco egocêntrico, se calhar uma palavra forte para o descrever, mas é-o na realidade, para ter esta coragem: Cantar. Cantar, e tentar encantar se possível. Gostamos de ouvir a nossa própria voz amplificada pelas orgulhosas colunas de som, que escolhidas a dedo como merecedoras desse tão grande previlégio, fazem dos seus altifalantes os nossos lábios. Adorámos ver o movimento da dança provocado pela força dos nossos dedos, o coro dos que cantam, incentivado pela força da nossa voz, enfim, toda a alegria que é gerada, em muito, pela nossa presença. Enquanto esta sensação, que já nos dura hà quinze anos, de puro egocêntrismo, de egoismo, da "mania que são bons" nos acompanhar, o nosso futuro em palco tem futuro...

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